Não sei se era para ser assim, que o amor sempre acabasse numa partida, mesmo quando nenhum dos amantes quer partir. Não sei se isso é resultado de o Universo ter sido construído sobre alguma matriz sádica, perversa. Não sei se o amor é a bóia que nos mantém à tona no naufrágio existencial. Sinceramente não sei nada, excepto uma única coisa: Dói quando parte...
Já fui em tempos idos,
Mais do que sou agora.
Sonhos perdidos,
Nesta demora,
Passar do tempo,
Num desalento!
Desabafo para não sufocar;
Pobre de mim por amar!
Quisera eu ser capaz,
De alcançar a paz,
De um amor de verdade,
Para alcançar a felicidade!
Quisera eu ser forte,
Aturar tortura em refinada arte,
Mas o amor é como a morte,
Dói tanto quando parte…
0 comentários:
Enviar um comentário