Ausência


Às vezes todos os caminhos, todas as escadas para o cimo ou os amparos, têm um sabor a sal... Um imenso mar salgado, que é sempre o teu destino. Onde amargas e tens frio, ou onde te afogas! Porquê o deslumbramento do horizonte há-de ter esse maléfico feitiço? Já não sei, já não quero saber... Queria apenas arrancar esta craca do meu peito, que o enche de uma saudade que dói.



Há os lugares cheios de ti
Ausência que me leva ao sufoco
Perfume teu que não esqueci
Saudade que me põe louco

Diz que não foste embora
E que é hoje e agora
Que o milagre vai acontecer
E o que devia tem de ser

Que o Universo se verga
E finalmente enxerga
A força deste amor
Que não merece dor

E não muda nada…
No jardim, a flor fenece,
Oportunidade uma vez dada
Dor que fica e não se esquece


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Artigo Ausência publicado por mitro na data de domingo, 9 de novembro de 2014. És convidado a comentar! Já tem 1 comentários: Ou então volta para o início -> Ausência
 

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