Oh as rotinas vazias dos dias iguais! O mundo que persiste no seu caminho inescusável, na sua senda suicida! Por quanto mais dias de um voo feito de urgência e não do prazer de voar? Confessa que cansa e estás cansado. Mesmo que ainda sobre a esperança...
Cansado, batendo a asa,
Regressa o pássaro a casa!
Pousando no galho conhecido,
Por este dia, dá-se por vencido.
E o sol declina no horizonte em fogo,
Pássaro só, aqui ainda e mais logo...
Na noite não se trina.
Vida que se amofina!
Existir é só cansaço;
Ser apanhado nalgum laço.
E se restar alguma sorte,
Ser rápida a morte!
Cansado, batendo a asa,
Regressa o pássaro a casa!
Pousando no galho conhecido,
Por este dia, dá-se por vencido.
E o sol declina no horizonte em fogo,
Pássaro só, aqui ainda e mais logo...
Na noite não se trina.
Vida que se amofina!
Existir é só cansaço;
Ser apanhado nalgum laço.
E se restar alguma sorte,
Ser rápida a morte!