Já não sei dizer, porque tudo o que digo, parecem estilhaços. Entram-te na carne, mas quem sofre sou eu. As palavras são o pretexto, para dizer que me amaste. E pelas mesmas palavras vais embora. Ficam as palavras que usamos. Gastaram-se. Podes enterrar tudo...
As palavras estão gastas...
Como o comboio que sai da estação.
Como esta pedra que se esboroa nos meu dedos.
Como a água que passou debaixo da ponte.
As palavras estão gastas!
Como a paz que cede,ao medo.
Como a flor que cresce na fenda do penedo.
Como o meu ar cansado...
As palavras estão gastas!
Nos lábios emudecidos.
Na mão que acena.
No lenço branco que se agita!
As palavras estão gastas!
No cinzel sem força.
No resto do teu nome.
Jazem neste coração calado.
As palavras estão gastas...
Como o comboio que sai da estação.
Como esta pedra que se esboroa nos meu dedos.
Como a água que passou debaixo da ponte.
As palavras estão gastas!
Como a paz que cede,ao medo.
Como a flor que cresce na fenda do penedo.
Como o meu ar cansado...
As palavras estão gastas!
Nos lábios emudecidos.
Na mão que acena.
No lenço branco que se agita!
As palavras estão gastas!
No cinzel sem força.
No resto do teu nome.
Jazem neste coração calado.