Sou como um vulcão!
Tanto quero amar,
Tanto amor para dar!
Deixar livre, correr paixão,
Que me sinto a rebentar!
Pobre do meu coração,
Que tanto se quer entregar!
E é tão triste não poder...
Ter assim que me conter.
Dizem que o que faço,
É ser devasso,
Comportamento aberrante,
Demasiado moderno!
Assim como é, é sufocante!
Eu que almejava ser eterno,
Agora aqui e neste isntante;
Vencido me declaro, que o mal vença!
Já que amor desmedido, não pode ser,
Não me faz diferença,
Não me importo de morrer...
Ela tem ciúmes do que escrevo
Diz que trago e já não levo
Que me queria encher
Fazer crescer
De expressões de amor
Diz que lhe causa dor
Ler os sentimentos
Nos meus contos
Personagens tontos
Que amam as mulheres que amei
E já não lembro, já nem sei
Onde as deixei
Porque ficaram para trás
E se é só escrita
Tanto me faz!
Mas ela fica aflita
Olhos de lágrimas a querer cair
E fico eu sem chão,
Sem lugar para onde fugir
Desta aflição
De pensar que o meu amar
A não consegue nunca alcançar!
E se ela soubesse, como tento!
Escritos, folhas deitadas ao vento
Coisas que nem sei, mas vivo a tentar
E o que não sei, apenas invento!
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