Mágoa II

Quem nunca ficou preso nuns olhos da cor do arco-íris que prometiam tesouro no fim? Mas os olhos, quiseram partir, ver outras coisas que não nós. E toda a gente sabe que só há arco-íris quando chove... E às vezes chove e não é para encontrar tesouro no fim do arco-íris, mas apenas para ficar na lama.

Os meus olhos em água,
São o sinal desta mágoa.
Semente daninha,
Que ficou minha.
Foi crescendo,
E eu vivendo,
A faço crescer!

Quem me dera te esquecer,
Apaziguar este vazio em mim!
Rio seco a que não consigo por fim,
Por mais que chova, eu feito nuvem,
É um negro de doer, por ti,
E por mim também...
(Cada um sabe de si!)
Eu sei que estou só,
Na secura, apenas sou pó.
E quando recordo a nossa chama,
Me transformo em lama...


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Artigo Mágoa II publicado por mitro na data de sexta-feira, 23 de agosto de 2019. És convidado a comentar! Já tem 0 comentário(s) Ou então volta para o início -> Mágoa II
 

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