Gostava de chorar por ela.
Mas não consigo.
Preciso de coração para chorar,
E ela arrancou-me do peito.
E deixou-o ao desabrigo,
Onde está a nevar!
Aos poucos já não bate,
Ela bateu.
Assim me mate,
O que antes em mim viveu.
Agora os meus passos,
Não precisam de nenhum caminho.
Foram sonhos, desenhos e traços,
Que me deixaram sozinho.
Podes largar-me a mão agora,
E deixar-me aqui à chuva.
O que espero, já não demora,
E não faz diferença,
A minha crença!
Ou se estou encharcado,
Parado;
Nesta maldita humidade.
A verdade,
É que desisti da felicidade…
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