Não vires a mesa




Voluntariamente preso. Indefeso. Só. Já te sentiste assim? Quando o teu amor parte e te deixa nu. Em que tudo o que és, o que pensas que és, sofre na pergunta: Quem sou? E não sentes nenhuma redenção, nenhum Deus para te salvar? E se antes sofrias na presença, agora sofres na ausência. E se dantes eras optimista e positivo, agora o que sentes que és? Alguém no cais? O barco partiu...




Não vires a mesa, como se fosse o fim,
Como se não houvesse nenhuma solução!
Deixa-te ficar, fá-lo por ti, fá-lo por mim.
Escuta meu amor, o teu e o meu coração.

Há para nós uma luz acima, que faz crescer,
E umas raízes que nos prendem neste chão.
Mas sem ti, para que importa mais viver?
Por favor, se fores não vás sem mim, não!

Como as lágrimas são os oceanos salgados.
E barcos ligam margens, portos e cidades.
Sou marinheiro triste, de olhos molhados,
Ainda nem foste e já estou com saudades!

Adorava libertar-te, deixar-te voar!
Mas já não posso, sou eu aprisionado,
Nesta gaiola dourada, ouvir-te a cantar.
Mesmo preso, quero ficar a teu lado!


Dono : mitro ~ Se a publicação te desgrada, a culpa é dele!

Artigo Não vires a mesa publicado por mitro na data de quarta-feira, 2 de julho de 2014. És convidado a comentar! Já tem 0 comentário(s) Ou então volta para o início -> Não vires a mesa
 

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